31 de julho de 2007

Entrevista

Entrevista com DJ Léo e Rebeca organizadores da festa Microfonia.

Gravidade - Por favor, se apresentem! Quem é quem e á quanto tempo estão envolvidos com a música?

DJ Léo - Olá meu nome é Léo, tenho 26 anos, trabalho como auxiliar administrativo, nas horas vagas estou aprendendo produção musical e agora desenvolvendo produção de eventos. Gosto de música desde criança, escuto rap desde meus 11 anos de idade e comecei a me envolver com música aos 18 quando fiz o curso de DJ com o Dj Ocimar na Pro-Vinil no Conic.

Rebeca
- Olá meu nome é Rebeca, tenho 26 anos, trabalho como auxiliar administrativo e body piercing da Black Lotus tattoo (www.blacklotus.com.br), onde comecei minhas primeiras produções. Produzi e idealizei 6 edições da festa Contrast Art SHow, projeto vinculado a loja que procura unir a body art e musica, trazendo em suas edições grandes deejays locais e de todo o país juntamente com exposições no segmento da Body Art e Arte Urbana. Já se apresentaram no palco do Contrast Art Show: Slim Rimografia, Thiago Beat Box, Felipe Neo, Kamau, Erick Jay e na última edição Dj Cia, Max B.O. e Digital Dubs.

Gravidade - Por que a batalha Microfonia?

DJ Léo e Rebeca – A idéia da batalha é movimentar os elementos do Hip-Hop, incentivar os MC´s a continuarem rimando, evoluindo e mantendo a raíz.

Gravidade - Quem são os músicos e DJ’s convidados para a edição de estréia da festa?

DJ Léo e Rebeca - A primeira edição conta com a presença do Mc Marechal (RJ), DJ A (Gog), DJ Jamaika e DJ Batman (Batidão Sonoro) e ainda com participação de 16 Mc´s locais.

Gravidade - Na opinião de vocês, como andam os bailes e baladas de rap no DF?

DJ Léo – Eu acho que os bailes de rap nas periferias do DF, tinham que passar por um processo de renovação, reestruturação e investimento nas rádios, nos locais de festa e na sonorização. Já as festas do centro da cidade, estão caminhando bem, mais precisamos inovar em algumas coisas, valorizar mais o artistas locais e a música que é feita no nosso país.

Rebeca - Brasília tem um público bem instruído para a música, a galera aqui gosta de ouvir coisa boa, temos que incentivar isso, e investir, fazer acontecer, trazer gente de fora e mostrar para que viemos.

Gravidade - E as novas safras do rap made in Brasília? Que expectativas o rap tem para esse fim de década na opinião de vocês?

DJ Léo e Rebeca – A gente acredita bastante na nova geração do Rap de Brasília e do Brasil, como o: Rapadura, Cleyton Mc, Abuh e etc. Mas precisamos de assessorias, gente para trabalhar na produção, na publicidade, na fotografia, no figurino, no marketing. Precisamos de mais gente nos bastidores, porque o artista sozinho não consegue ou não tem experiência para executar esse tipo de serviço.

Gravidade - Quais os próximos planos da festa Microfonia?

DJ Léo e Rebeca – Evoluir no nosso seguimento que é o Hip-Hop, valorizar os artistas locais, trazer todos os elementos como o: beatbox, o boombox, os sneakers as tranças e pentiados, a cultura lowrider, a tatuagem, ou seja, a cultura urbana em geral.

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