25 de agosto de 2010

GOG a rima denuncia, Omig e Calmão lançam álbum no Japão, Manos e Minas continua e MC China Trindad lança single!

• “A rima tem urgência, o caso é complicado”. Essa é uma das inúmeras frases que podem ilustrar o livro A Rima Denuncia, obra que Genival Oliveira Gonçalves, o GOG, lança hoje (25/8), às 19h, na loja FNAC do Park Shopping de Brasília (DF). Apesar de já ter participado do primeiro volume da coletânea Suburbano Convicto – Pelas Periferias do Brasil (2007), organizada por Alessandro Buzo, A Rima Denuncia é o primeiro grande projeto de GOG no campo da literatura. O rapper segue na contramão dos parâmetros editoriais ao trazer uma publicação com 48 letras de rap.

Confira a matéria feita por Jéssica Balbino para o Bocada forte
aqui


• O cd foi lançado no japão, em fevereiro pelos beatmaker´s Glauber a.k.a Omig One e Fagner a.k.a Calmão no valor de $25 dólares. O disco tem o nome de “Pure Essence”, é composto por 14 faixas, dentre elas, algumas foram disponibilisadas para mc´s e cantores espalhados pelo mundo. Outras, tiveram linhas de beats tocado por musicos, como o sax de Marcelo Monteiro (Projeto Nave) e as guitarras de Ronaldo Camilo. Todas envolvendo o classico jazz com os beats do rap.
A idéia surgiu em 2005, graças a grande amizade entre os beatmaker´s, o que não passavam de planos veio a ser um projeto e no final de 2008 os beats já estavam pronto. Foi quando resolveram envolver voz. “Essa parte foi muito rápido, só demorou a sair devido algumas burocracias da gravadora.” afirma o Omig One, que também rima(Faixa 8). os Produtores preferiram investir lá fora, devido a falta de força que receberam do #RapBr e deu certo! Hoje, o som já toca em rádios internacionais, como: Grécia, Espanha e Estonia.Dentre os mc´s e cantores estão: Ohmega Watss (EUA), Awon (EUA), Mimismoonth (Japão), Artofficial (Canada) e Mo’dye (França).

Para adquirir o disco, entra em contato
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• Depois de muitos protestos e uma intensa mobilização, a campanha #SalveoManoseMinas conseguiu reverter a decisão do presidente da Fundação Padre Anchieta, o economista João Sayad, de acabar com o Manos e Minas - único programa da TV aberta paulista dedicado à cultura hip-hop.
A volta do programa à grade de programação coroa uma luta que envolveu diversos artistas e admiradores do hip-hop, além de personalidades como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e os influentes jornalistas Gilberto Dimenstein e Pedro Alexandre Sanches. O comunicado sobre a volta do programa foi
publicado no site da TV Cultura na tarde desta terça-feira (24/8) - curiosamente, horas antes de um protesto agendado para ser realizado na Assembleia Legislativa. Eis o comunicado:

"A TV CULTURA, visando consolidar um processo de comunicação transparente com o público, vem informar que sua nova grade de programação começa a ser veiculada a partir do final do mês de agosto, e que todas as suas atuais atrações estão sofrendo processo de avaliação. Um dos programas suspensos recentemente teve nesta terça (24) sua análise concluída. O Manos e Minas volta à grade depois de passar por um processo de repaginação, aumentando o interesse em função de novas atrações. É assim que a nova gestão da TV Cultura deve trabalhar, com o objetivo de oferecer aos seus telespectadores diversidade cultural da melhor qualidade possível, baseada sempre em critérios objetivos e justos."


• Sons para as mulheres. Assim pode ser definido o segundo trabalho de MC China Trindad. Com o single “Ainda você”, ele se embrenha pelo ritmo do love rap e, sob o título “Ela´s”, pretende emocionar o público com as sete faixas que devem compor o trabalho. Com produções de Leopac (MG), DJ Mancha (Poços de caldas-MG) e DJ Duh (Campinas-SP), China investe nos beats melódicos e nas letras que falam de amor e pretende, até outubro, colocar o novo trabalho nas ruas.
O rapper de Poços de Caldas demonstra o gosto pelas composições e pelo canto que o acompanha desde muito criança, quando ele escrevia as primeiras. “Eu sempre me imaginei compondo e cantando minhas próprias músicas. Comecei a fazer isso porque sempre gostei e hoje tenho amor à profissão”, conta. Distante do primeiro trabalho gospel, China também canta rap secular atualmente, mas enfatiza: “Busco um trabalho feito com a alma e o coração”.
Ele é mais um dos mineiros que levantam a bandeira da “liberdade ainda que tardia” e lança mais um trabalho, apostando no diferencial das letras e melodias dedicadas ao universo feminino.

Confira
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